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Imagem: Fabio Tadeu
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Dicas
para melhorar seu desempenho
Falar de sexo é complicado. Fazer, então, nem se fala... é uma
tal conjunção de quesitos – preocupação com a performance, estudo
da luz para saber se as celulites estão sendo reveladas, tentativa
de evitar - |
- certas posições para que os pneuzinhos
pareçam menos calibrados e, além de tudo isso, gozar que, se não fosse
uma necessidade fisiológica, muita gente já teria desistido da prática.
Pode parecer incrível, mas não é que a gente consegue? E o melhor:
algumas vezes ainda em sintonia com o outro.
Chegar ao orgasmo, para muitas mulheres, não é uma coisa corriqueira.
No entanto, quase todas têm seus dias de glória, e o parceiro, os
merecidos louros dessa conquista. E a tarefa às vezes é tão bem desempenhada
que, apesar de raro, o casal até consegue sintonizar esse momento
tão esperado do sexo. “Eu só consigo gozar estimulada no clitóris.
Então, gozar junto com o cara é uma missão praticamente impossível.
Só que uma vez aconteceu por uma conjunção de fatores: ele já tinha
me chupado e continuou mantendo o estímulo com o dedo depois da penetração.
Rolava um filme de sacanagem na televisão, o que fez com que ele também
estivesse em ponto de bala, foi dar duas bombadas para gozarmos juntos”,
conta a advogada Fabiana Rezende.
Gozar na mesma fração de segundos do parceiro é realmente uma bruta
e feliz coincidência. Só que em alguns casos essa sincronia é questão
de muita força de vontade. “Eu consigo me controlar para gozar na
mesma hora em que a mulher. Mas só faço isso com quem eu esteja envolvido,
porque não tem sentido ficar preocupado com isso com uma pessoa que
só estou transando”, diz o webdesigner Rodrigo Peçanha. Para a sexóloga
Glene Faria, ter o momento do orgasmo em comum é, na maioria das vezes,
fruto do autocontrole masculino. “Isso faz bem ao ego do homem, porque
dá uma sensação de poder mostrar que tem controle da situação. Mas
chegar ao orgasmo junto é muito raro para a maioria dos casais”, revela
Glene.
E quando o homem é dotado desse poder, a transa pode se tornar uma
verdadeira maratona sexual e com o pódio para os dois no final. “Meu
namorado possui algumas técnicas apuradas para atrasar a gozada, como
tirar e ficar dando beijinhos lá. Para mim é ótimo porque gozo, no
mínimo, duas vezes. Quando ele tá vendo que não vai mais agüentar,
aproveita o meu segundo ou terceiro orgasmo para se soltar. Ele diz
que faz isso pra me dar mais prazer e olha que está cumprindo direitinho
o serviço”, comenta a assessora de imprensa Catarina Aguiar. Mas nunca
ter conseguido sincronizar o cronômetro orgásmico não representa falta
de sorte ou de qualidade na transa. “Nunca tive esse evento de gozar
junto. Deve ser legal, mas não me sinto perdendo nada. Sexo é uma
coisa que tem tanta variação que isso não faz muita diferença. O importante
é gozar, seja lá como for”, acredita a bióloga Jaqueline Fragoso.
A sexóloga Glene Faria alerta que o mais importante numa relação sexual
não é a sintonia do orgasmo, mas sim a sintonia do casal. “A sintonia
tem que estar na sexualidade do casal e não no momento do orgasmo.
Isso não deve ser um objetivo, senão pode até atrapalhar o ato em
si, gerando ansiedade na mulher e insatisfação no homem que não consegue
fazer isso”, diz ela, acrescentando que quem deseja prolongar a relação
demorando mais para atingir o orgasmo, mesmo que em momentos distintos,
pode conseguir pela prática do Tantra. “O Tantra ensina ao homem a
segurar a ejaculação. Nessa filosofia o mais importante é compartilhar
o ato sexual, porque é durante ele que acontece a troca de energia.
O orgasmo é apenas um finalizador do ato e não seu objetivo”, revela.
O que homens e mulheres devem saber é que durante o sexo diversos
fatores são tão importantes quanto o orgasmo. Senão, antes gozar sozinha
do que mal acompanhada.
Agradecimentos:
Glene Faria – sexóloga
Tel: (11) 5539 6310
Fonte: www.bolsademulher.com
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