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MAC USP - Museu de Arte Contemporânea da USP  



Fachada MAC - USP

A reforma da sede do Museu de Arte Contemporânea da USP no Butantã , no campus da Cidade Universitária, foi pensada para abrigar uma exposição permanente com obras do acervo do museu. As melhorias dotaram o MAC com os equipamentos mais atualizados em condicionamento de ar, iluminação, combate a fogo e proteção contra vandalismo, além de novo desenho do espaço para exposições. As condições físicas foram criadas para abrigar um acervo como o do MAC, o mais importante do país no gênero e que ocupa lugar destacado na América Latina.

Um acervo dessa natureza deve estar permanentemente à disposição do público, numa relação de perenidade que se revela a condição essencial para a incorporação de uma dada coleção por parte de seu público. O que faz com que um museu tenha efetivamente um público, e não apenas um conjunto aleatório de visitantes - assim como o que permite que um dado público se aposse simbolicamente de um repertório de obras, integrando-o à sua memória afetiva (que em parte norteia seu princípio de identidade) e transformando-o em motor de sua renovação criativa - é essa possibilidade de ser visitado repetidas vezes para que nele se revejam suas obras. É esse hábito que cria entre obra e observador a necessária familiaridade sobre a qual se completa o desenvolvimento cultural desse observador e do sistema cultural e artístico a que pertence.

Os curadores da exposição permanente do acervo - Teixeira Coelho, Martin Grossmann e Katia Canton - oferecem uma visão da arte moderna e contemporânea, brasileira e estrangeira, desde o início do século XX. A partir da obra mais antiga - uma pintura à óleo de Giacomo Balla, datada de 1906 - o MAC pode ilustrar com seu acervo praticamente todos os principais movimentos artísticos dos últimos cem anos. A curadoria não vai, no entanto, preocupar-se em agrupar as peças por suas opções estéticas. Cada galeria do Museu abrigará um conjunto de obras com identidade precisa. A exposição vai apresentar cerca de 200 obras de artistas como Modigliani, Braque, Picasso, Miró, Léger, Tarsila, De Chirico, Anita Malfatti, Flávio de Carvalho, Waldemar Cordeiro, Morandi, Kandinsky, Leda Catunda, Max Bill, Brecheret, Regina Silveira e Evandro Jardim, entre tantos outros.

A curadoria também preparou "Obras em Contexto", nichos onde uma determinada peça é confrontada com documentos ou informações de natureza estética, política, filosófica ou outra que evidenciam ou ampliam seu significado inicial. Para um museu empenhado em estabelecer sólidas pontes entre as obras e o público, ideal seria a situação em que cada uma de suas peças se apresentasse assim contextualizada. Isso será possível quando o Museu lançar, em breve, pela Internet, seu programa MACvirtual com os recursos da hípermidia; por ora, a limitação do espaço físico real permite mostrar apenas exemplos isolados do que sempre se deveria fazer num museu cujo compromisso básico é com seu público geral.

A coleção do MAC é de singular importância internacional e oferece uma experiência significativa do que foi e é a arte dos últimos cem anos. A obra mais antiga da coleção é de 1906 e a mais recente, de 2000: nesse arco alojam-se exemplos daquilo que de melhor este século deixa como herança para o próximo.

O que se vê na presente exposição é pouco, na verdade, quando se considera o acervo total do Museu: nem 3% podem aqui serem vistos. Fica então o compromisso com o público de buscar, um pouco mais adiante no tempo, as condições que permitam maior acesso físico a um patrimônio cultural dos mais belos do país. Sob esse aspecto, a atual exposição é uma janela aberta para o que poderá ser, no futuro, um MAC que disponha de todo o espaço suficiente para mostrar de modo mais generoso e apropriado sua coleção sem privar-se de apresentar, simultaneamente, mostras temporárias vindas de outras partes do país e de fora para alimentar a conversa com o próprio acervo, enriquecendo-o retrospectivamente, e com arte e os artistas que se fazem aqui a cada dia.

Para tornar a cultura acessível a um número cada vez maior de pessoas - um dos seus principais objetivos- O MAC vem buscando parcerias com o setor privado para viabilizar suas atividades, credenciadas junto às leis de incentivo fiscal.

Museu de Arte Contemporânea da USP (MAC)
Endereço: Rua da Reitoria, 160 - Cidade Universitária - Bairro Butantã - São Paulo - SP
Telefone: (11) 3818.3028
[email protected]
http://www.mac.usp.br/