USP tem 11 obras em andamento no campus Butantã

A Universidade de São Paulo (USP) toca simultaneamente 11 projetos de novos prédios e reformas, com previsão de gastos de R$ 60 milhões por ano até 2013. As obras se concentram no principal campus da USP, no bairro do Butantã, na zona oeste de SP.

Está prevista para 2012 a conclusão da Biblioteca Brasiliana e do prédio da reitoria antiga, que está sendo totalmente repaginado. Mas os mais aguardados ainda não começaram a sair do papel: um centro de difusão internacional, novas instalações da Faculdade de Educação e da Escola de Comunicação e Artes (ECA) e a reforma da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH).

A FFLCH deve ter a construção de um novo prédio, a ampliação do bloco destinado aos professores e a revitalização dos espaços, com a criação de praça de acesso. O custo dessa obra é estimado em mais de R$ 13,5 milhões. O novo projeto da ECA buscará a integração de todos os departamentos da unidade que estão em espalhados em prédios improvisados. Considerado o mais significativo dessa esteira de obras da instituição, a escola ainda contará com um centro cultural de 36 mil m2.



O ritmo acelerado de obras na USP tem sido tocado pelo reitor, João Grandino Rodas. “Uma universidade de ponta como a USP não pode descuidar de sua infraestrutura se desejar manter-se e melhorar nos rankings internacionais e participar ativamente nas pesquisas feitas pelas grandes instituições.”

A essas obras ainda se somam projetos de iluminação dos campus, que devem fica pronta até o ano que vem. Também estão planejados ou já em obras novos centros de convenções nas unidades de São Carlos, Piracicaba e também da capital paulista.

Recursos. O orçamento da USP teve um salto de 20,7% entre 2010 e 2011 – a universidade recebe parcela fixa dos impostos paulistas. Os recursos destinados a obras aumentou 160%, totalizando R$ 84 milhões.

Mesmo beneficiada com o crescimento da arrecadação estadual, a USP precisou calcular os recursos para tirar do papel todos os projetos. “Fez-se um levantamento de todas as disponibilidades passadas e ainda não utilizadas pela universidade. Depois somou-se as previsões das sobras orçamentárias e de toda a atual gestão”, explica Rodas. “Dessa maneira, todas as obras que foram ou estão prestes a serem iniciadas estão totalmente cobertas.”

Fonte: O Estado de São Paulo



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