Inaugurada em março, a Estação Butantã da Linha 4-Amarela vem mexendo com a vida das pessoas que trafegam pela região. Se quem opta pelo metrô consegue chegar a outros pontos da cidade em questão de minutos, quem enfrenta o trânsito encontra ainda mais filas do que antes. Mudança de mão, excesso de ônibus e abertura de novos estacionamentos privados são apontados como causadores do movimento intenso na Avenida Vital Brasil e algumas laterais.
De acordo com o taxista Gerson Roberto Canedos, 55 anos, as ruas no entorno da estação ficam movimentadas não só no horário de pico. “Tem fila o dia todo, principalmente na Vital Brasil. Antes não era tão intenso”, afirma, referindo-se ao movimento até a inauguração. Gerson também reclama de congestionamentos na Rua MMDC. A via, onde fica um dos acessos ao metrô, passou a ter mão única entre as ruas Pirajussara e Camargo e ganhou dois semáforos.
Os motoristas também reclamam da escassez de vagas para estacionar com as mudanças no tráfego. O jeito é pagar. O número de estacionamentos particulares cresceu na região e as filas aumentaram. Segundo o taxista Gerson, o entra e sai dos veículos congestiona o trânsito na Avenida Vital Brasil.
O garçom Denilson Cardoso, 25 anos, que antes ia em meia hora de ônibus até a Vila Mariana para trabalhar, afirma levar de 40 a 60 minutos depois que a estação começou a operar. “Há bem mais carros e ônibus nas ruas agora”, comenta. Para ele, a vinda de uma estação de metrô para a região deveria ter previsto mais opções de acesso. Ele teme que a chegada de mais linhas de ônibus ao terminal anexo à estação de metrô piore a situação.
Corredor
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) informa que está estudando medidas para minimizar o impacto viário da abertura da estação Butantã. Uma das ações já iniciadas é a pavimentação do corredor exclusivo para aumentar a velocidade dos ônibus no Corredor Campo Limpo-Rebouças.
Durante o período de obras, a CET conta com agentes de fiscalização, divididos em três turnos, para monitorar e orientar os motoristas. Além disso, informa, o auxílio no embarque e desembarque de passageiros está sendo realizado por agentes da SPTrans.
Fonte: Diário de S. Paulo
O trânsito no Butantã está simplesmente insuportável e todas as medidas tomadas pela CET pioram gradativamente o problema. Acho que tem algum estagiário no depto. de tráfego responsável pela Vital Brasil. O trecho de 4 faixas que fizeram na altura da fac. S Judas serviu pra detonar o acesso sentido bairro, e a inversão de mão na MMDC simplesmente fez com que o trânsito próximo à Eusébio virasse uma merda definitiva, já que a CET esquece que quem vive na região geralmente tem vínculos com a USP e precisa fazer um contorno pra sair pro outro lado. Ademais, a CET AMA as pessoas que trafegam da Marginal pra Raposo, então ela libera todo o fluxo nas pistas que cruzam a Vital, fazendo com que um trecho de 4 quadras leve NO MÍNIMO 25 minutos. Como se não bastasse, a CET faz questão de manter permissão de estacionamento em toda a extensão da Vital, e o tráfego de intermunicipais faz com que só tenha uma pista disponível para tráfego, sem falar nos caminhões que param na frente do supermercado Padrão pra carga e desgarga, e as pessoas que atravessam fora da faixa na frente da faculdade. SOU TOTALMENTE A FAVOR DA TROCA DA EMPRESA RESPONSÁVEL PELA ENGENHARIA DE TRÁFEGO NO MUNICIPIO DE SÃO PAULO!!!
NÃO AGUENTO MAIS O TRÂNSITO CAÓTICO DA ROD. RAPOSO TAVARES E AV. POLITÉCNICA!!! ALGUÉM SABE DIZER ONDE POSSO RECLAMAR E SE EXISTE ALGUMA AÇÃO DOS MORADORES E QUE EU POSSA FAZER PARTE !!!
Sou morador da região a quase 30 anos (10 últimos no Jd. Ester Iolanda) e não aguento mais o trânsito da região. Trabalho na Vl. Mariana e levo diariamente cerce de 1 a 1 1/2 h pra chegar todos os dias. Tentei ir de metro mas levo quase o mesmo tempo que levo de carro até a Vila Mariana somente pra chegar de onibus no metro. Estou pensando em vender a minha casa e mudar. Já precisei fazer isso com a minha empresa, demitindo os funcionários e contratando quem morasse na região onde a empresa foi instalada.
A mudança do tráfego de caminhões para a Av. Politécnica saindo da Rod. Raposo Tavares afim de chegarem na marginal Tiete, passando pela Av. Jaguaré e a constante parada Rod. Raposo Tavares, com um farol idiota no meio e final dela, fazem com que, quem mora na região não consiga num tempo razoável, chegar a nenhum lugar de São Paulo.
E para ajudar, os politicos que representam a região ao invés de solucionarem este problema, incentivam cada vez mais campinhos de futebol que são utilizados aos finais de semana com campeonatos que começas as 9 da manhã e seguem com batucada até as 22 horas num domingo, quando poderíamos descansar dos problemas que enfrentamos em dias úteis. Já reclamei no site da Lei do Psiu e em orgãos da Prefeitura e nada foi feito. Refiro-me ao campinho de futebol atrás do Hospital Sarah na região do Jardim Ester.
A quem devo me referir para conseguir chegar ao trabalho e ter sossego aos finais de semana ?
Será que nenhum dos que nos representam cria vergonha na cara e resolve fazer algo pela população ?
NÂO AGUENTO MAIS SER MORADOR DO REGIÃO DO BUTANTA!!!
O aumento no volume de trânsito na avenida Vital Brazil se deu realmente mas não só por conta do Metrô: o número de veículos nas ruas cresceu uma barbaridade com os “agrados” de financiamentos a perder de vista. Achei no mínimo curiosa a reclamação do garçom que leva uma hora para chegar do Butantã à Vila Mariana, onde trabalha e vai de ônibus – seria muito mais rápido utilizar o próprio Metrô! Em agosto/2012 precisei utilizar as linhas Azul e Amarela do Metrô, sem problema algum. Não é um transporte vazio e o conforto deixa a desejar mas é limpo e rápido. Se pudesse, deixaria o carro em casa todos os dias.
O Trânsito está cada dida pior na região do Butantã. A Raposo Tavares inaugurou muitos empreendimentos e isso aumentou exponenciaemnte o número de veículos na região. Moro no KM 18 da Raposo e trabalho no Paraíso, para chegar até o metrô Butantã levo em média 1h ou 1h30m (de carro ou ônibus) e olha que de carro corto caminho. Não compensa pegar o metrô, é muita gente, um desconforto absurdo, sem contar as longas distâncias que temos que caminhar na estação. Em meus dias de rodízio, prefiro pegar outro ônibus para chegar até o Paraiso. Não sei onde isso vai parar, mas a situação é mesmo caótica…