O Museu de Anatomia Veterinária da USP Butantã é um museu aberto para visitação pública desde 1984. Antes disso era utilizado apenas por docentes em suas aulas. É ligado à Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, localizado na Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira, zona Oeste da capital.
Seu nome oficial é “Museu de Anatomia Veterinária Prof. Dr. Plínio Pinto e Silva”, dado em homenagem ao professor Plínio Pinto e Silva, médico veterinário e membro da Academia Paulista de Medicina Veterinária, pioneiro na obtenção do título de ”Livre Docente” na Faculdade de Medicina Veterinária da USP.
Ele foi indicado em vinte e sete de outubro de 2006, para ser o Patrono da 29ª Cátedra da Academia Paulista da Medicina Veterinária. O museu apresenta peças preparadas, estudadas e colecionadas por professores, servidores e alunos da própria Faculdade ao longo de muitos anos. Entre os anos de 2004 e 2008, o MAV ficou fechado para visitação para acompanhar a transferência de sede da FMVZ da USP dentro da própria Cidade Universitária.
Atualmente, o museu da acesso livre e gratuito para os profissionais e estudantes da área de Medicina Veterinária e Zootecnia a um acervo científico online, que conta com uma coleção de dados e fotos de esqueletos, modelos anatômicos e animais preservados pelo Museu de Anatomia Veterinária (MAV) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP) disponível em qualquer lugar do mundo através da plataforma Wikimedia Commons. O objetivo da universidade é pulicar as imagens e dados pertencentes do acervo do museu, podendo atingir o grande público de forma simples e ampla.
História dos Museus
Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.
Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.
Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.
Museu de Anatomia Veterinária da USP Butantã Acervo
O museu conta com um vasto acervo, com cerca de 2.000 exemplares. A coleção é um resultado de doações, ensino, trabalhos de pesquisa e permuta. Incluem-se diversos animais taxidermizados, esqueletos, órgãos e modelos didáticos de diversas espécies de animais. A maioria das peças é de mamíferos, com representantes aquáticos, voadores, marsupiais, carnívoros, roedores, equídeos, bovídeos, suídeos e primatas, incluindo até a espécie humana. Porém, o museu exibe peças de anfíbios, peixes, aves e répteis. Além de um gigantesco esqueleto de um elefante indiano, um dos destaques do acervo é o esqueleto da fêmea de rinoceronte conhecida como Cacareco. Em algumas sessões, a exposição conta com esqueletos de animais reais.
Com esse grande acervo, o museu despertou em muitas pessoas o interesse pela Medicina Veterinária e ampliação dos conhecimentos da profissão que dentre elas estão estudantes do Ensino Médio que estão às vésperas de escolher sua profissão. Além disso, por receber inúmeros grupos escolares e de terceira idade promove muito bem a troca de conhecimentos entre gerações em relação aos animais, seus esqueletos e até mesmo sobre o cargo de veterinário.
A riqueza do acervo atrai não apenas visitantes de fora da universidade, mas também alunos da própria faculdade, que buscam por meio de projetos de extensão e monitoria um contato mais próximo com o ambiente universitário e o acervo do museu, para acrescentar aos seus estudos.
Museu de Anatomia Veterinária da USP Butantã Visitação
A visita conta com diversas etapas, passando pela história da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP, pela origem da medicina veterinária, até a osteologia (estudo dos ossos e esqueleto). As visitas individuais ou em pequenos grupos não exigem agendamento, porém para grandes grupos (ONG e Instituições) é preciso agendar a visita pelo próprio site do museu.
Para conhecer um pouco mais sobre a anatomia de alguns animais, os visitantes podem acompanhar uma aula de veterinária durante o passeio no museu. O MAV é considerado um dos mais importantes do país e recebeu uma média de 7 mil e 600 pessoas nos últimos anos, sendo os grupos escolares correspondentes a cerca de 80% do total de visitantes, especialmente aqueles cursando o ensino médio. O local conta ainda com uma pequena loja na qual podem ser adquiridos itens como camisetas, bonés, canetas e miniaturas de animais, as quais o visitante pode levar como recordação.
Vagas Museu de Anatomia Veterinária da USP Butantã – Trabalhe Conosco
A Museu de Anatomia Veterinária da USP Butantã disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.
Horário de Funcionamento Museu de Anatomia Veterinária da USP no Butantã
- Terça a Sexta das 09h às 17h / Sábado das 09h às 14h
Endereço e Telefone Museu de Anatomia Veterinária da USP no Butantã
- Av. Prof. Dr. Orlando Marques de Paiva, 87 – Butantã – São Paulo – SP
- Telefone: (11) 3091-1309