O Museu Histórico do Instituto Butantan é um dos dos três museus encontrados no parque do Instituto Butantan em São Paulo. O Instituto Butantan possui ao todo quatro museus. O Museu Biológico, o Museu Histórico, o Museu de Microbiologia, localizados no Campus Butantan, e o Museu de Saúde Pública “Emílio Ribas”, localizado no bairro do Bom Retiro.
Este Museu, que foi criado em 1981, é a reconstrução do local do primeiro laboratório da instituição, onde foram produzidos soros contra o surto da peste bubônica.
Diante desse fato, seu objetivo é resgatar a história dos trabalhos desenvolvidos na área de saúde no Brasil, apresentando diversos objetos históricos, como centrifugas, microscópios e fotos das antigas instalações. Desde a Antiguidade remota, o homem por infinitas razões, coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo.
Milhares de anos atrás já se faziam registros sobre instituições vagamente semelhantes ao museu moderno funcionando. Entretanto, somente no século XVII se consolidou o museu mais ou menos como atualmente o conhecemos. Depois de outras mudanças e aperfeiçoamentos, hoje os museus, que já abarcam um vasto espectro de campos de interesse, se dirigem para uma crescente profissionalização e qualificação de suas atividades, e se caracterizam pela multiplicidade de tarefas e capacidades que lhes atribuem os museólogos e pensadores, deixando de ser passivos acúmulos de objetos para assumirem um papel importante na interpretação da cultura e na educação do homem, no fortalecimento da cidadania e do respeito à diversidade cultural, e no incremento da qualidade de vida. Porém, muitos dos conceitos fundamentais que norteiam os museus contemporâneos ainda estão em debate e precisam de clarificação.
História dos Museus
Apesar da origem clássica da palavra museu – do grego mouseion – a origem dos museus como locais de preservação de objetos com finalidade cultural é muito mais antiga. Desde tempos remotos o homem se dedica a colecionar objetos, pelos mais diferentes motivos. No Paleolítico os homens primitivos já reuniam vários tipos de artefatos, como o provam achados em tumbas.
Na Grécia Antiga o museu era um templo das musas, divindades que presidiam a poesia, a música, a oratória, a história, a tragédia, a comédia, a dança e a astronomia. Esses templos, bem como os de outras divindades, recebiam muitas oferendas em objetos preciosos ou exóticos, que podiam ser exibidos ao público mediante o pagamento de uma pequena taxa. Em Atenas se tornou afamada a coleção de pinturas que era exposta nas escadarias da Acrópole no século V a.C. Os romanos expunham coleções públicas nos fóruns, jardins públicos, templos, teatros e termas, muitas vezes reunidas como botins de guerra. No oriente, onde o culto à personalidade de reis e heróis era forte, objetos históricos foram coletados com a função de preservação da memória e dos feitos gloriosos desses personagens. Dos museus da Antiguidade, o mais famoso foi o criado em Alexandria por Ptolomeu Sóter em torno do século III a.C., que continha estátuas de filósofos, objetos astronômicos e cirúrgicos e um parque zoobotânico, embora a instituição fosse primariamente uma academia de filosofia, e mais tarde incorporasse uma enorme coleção de obras escritas, formando-se a célebre Biblioteca de Alexandria.
Ao longo da Idade Média a noção de museu quase desapareceu, mas o colecionismo continuou vivo. Por um lado os acervos de preciosidades eram considerados patrimônio de reserva a ser convertido em divisas em caso de necessidade, para financiamento de guerras ou outras atividades estatais; outras coleções se formaram com objetos ligados ao culto cristão, acumulando-se em catedrais e mosteiros quantidades de relíquias de santos, manuscritos iluminados e aparatos litúrgicos em metais e pedras preciosas. No Renascimento, com a recuperação dos ideais clássicos e a consolidação da humanismo, ressurgiu o colecionismo privado através de grandes banqueiros e comerciantes, integrantes da burguesia em ascensão, que financiavam uma grande produção de arte profana e ornamental e se dedicavam à procura de relíquias da Antiguidade.
Acervo
O museu conta com um acervo resultado de diversas pesquisas e buscas pelo próprio instituto. Incluem-se materiais de laboratório, como tubos de ensaio, microscópios óticos, micrótomo, ovoscópio, ampolas de soros, embalagens de soros, vacinas e béqueres; móveis antigos, como escrivaninhas e bancadas; pertences importantes de escritório, como calculadora, maquina de escrever, uma prensa e balanças de precisão; materiais utilizados na produção dos soros, como tubos de sangria, centrífugas, dois quimógrafos, microscópio eletrônico e destilador; embalagens antigas de soros e vacinas produzidos pela instituição, que vão do período de 1908 até os anos 2000; e também, algumas peças de antigas exposições ali sediadas, como ampliação em cera de crânio de serpente peçonhenta.
Arquitetura
A arquitetura do local se constitui pela reconstrução da cocheira, adaptada para ser um laboratório, através de relatos feitos por funcionários e as poucas fotos da época. Portanto, ela possui uma estrutura simples, e é dividida em duas salas: a primeira, no início da sala, apresenta objetos nas localidades das antigas baias dos cavalos, que eram usados para fazer a sangria. Sua estrutura é constituída por tijolos e, além disso, parte do piso desta sala é original da primeira cocheira, contendo duas valas no centro por onde líquidos e dejetos escorriam para fora do ambiente; a segunda sala representa um laboratório e escritório, tendo isso em vista, o local é um pouco menos simples, apresentando um chão plano de cimento queimado.
Vagas Museu Histórico do Instituto Butantan – Trabalhe Conosco
A Museu Histórico do Instituto Butantan disponibiliza vagas de trabalho durante todo ano. Para se informar sobre os processos seletivos e se candidatar as vagas acompanhe o site da empresa, onde é possível se informar sobre vagas abertas, salários e competências necessárias para se candidatar ao processo.
Horário de Funcionamento Museu Histórico do Instituto Butantan no Butantã
- Segunda a Sexta das 08h às 16h30
Endereço e Telefone Museu Histórico do Instituto Butantan no Butantã
- Av. Vital Brasil, 1500 – Butantã – São Paulo – SP
- Telefone: (11) 2627-9300